quinta-feira, 12 de junho de 2008

Brasil 0 x 2 Venezuela

Assisti com mais 20 no começo, uma dúzia começando o segundo. Meia dúzia restante não aturou a prorrogação.

Venezuela fez um grande jogo. Mostrou evidente evolução no jogo da bola no pé. Treinaram previamente com dedicação e tempo, dava para perceber. Estudaram o adversário, representado por um grupo de astros européios. Mas astro não é, necessariamente, sinônimo de craque; e dura bem menos. Astro a mídia cria. Craque se mantém por mérito próprio.

A turma da camiseta cor de vinho tinto tinha sistema tático inteligente. Parecia especialmente armado para aquele jogo. Entraram em campo a cumprir uma tarefa e tiveram competência para realizá-la. Mostraram domínio do drible, sincronizaram interessantes trocas de passes, (quase) sempre bem posicionados, sabiam roubar e ter domíni de bola. Encararam o corpo a corpo e não apelaram pra pancada. Entortaram uma turminha de astros na Europa. Pura competência e dedicação.

Deixaram um recado: "Aqui tu não vais achar mamão com mel, não."

Gostei deles.
Não gostei da derrota.

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