quinta-feira, 26 de abril de 2007

Pé na Estrada

Na vida toda viajei muito mesmo, quase como que demais um pouco. Desde muito novo senti o fascínio da estrada. Quando a internet apareceu em minha (nossa) vida, saquei que poderia ser o maior barato relatar online o que a gente ia passando. Ainda acho bem mais legal que os livros de viagem. Um blog de estrada então...

Hoje estou nessa situação outra vez de novo. Domingo pego o 'baú' numa viagem de umas doze horas. Decidí trocar de ares e mudo de mala e cuia para uma cidade maior. Aqui consegui bater dois recordes de permanência: quatro anos e meio na mesma cidade e três anos mais três meses na mesma casa (olha o barraco aí). Nunca antes morei tanto tempo num lugar só.

Juntou que esta cidade que não é o que aparenta (por isso 'Matrixgá'), é uma vaca que não dá leite pra mim, e o fato que o filho reclama sua independência e liberdade. Então vamimbora, cada um pro seu lado.

Só que vou ficar fora do ar por algum tempo. Neste sábado 28 vou na UEM participar no Flisol, pra instalar o Ubuntu mais alguns softslivres nesta máquina onde escrevo este post. Daí pra frente “adiós amigo Bill”. Aproveito que não mais vou ter que compartilhar pra deixar o compu do meu jeito.

De segunda pra frente não sei. A aventura sempre foi parte de minha vida. Só que desta vez tenho a vantagem de ter onde chegar e saber o que vou fazer. Isso não é frequente. Sou bom em reciclar papel e fazer papel artesanal de diferentes fibras naturais. Posso arrebentar na base do papel de bagaço de cana e de bananeira. Só que nem idéia quando vou estar online de novo.

Só tenho a certeza que este blog não vai morrer e que vou agitar bastante o assunto das sacolas, em geral. Escrevi antes, neste blog, que isso dava pano pra manga e calça comprida, e apenas comecei. Pode demorar um pouco, mas ameaço voltar quando montar minha infra de novo.

PS: vida de pobre é assim mesmo: é difícil planejar e tem que ser muito flexível. Se nada der certo, já estou acostumado. Mas desta vez vai dar certo sim, tenho certeza. Inté.

Baixou o Capeta no Bispo

Os que sabem dessas coisas contam: o Malware Maior não se interessa muito pelos “pobres diabos” da Terra. Tudo bem, uma alminha mixuruca a mais sempre é bem vinda; mas, o que interessa mesmo, são essas personalidades que tem poder, que tem influência sobre pessoas. Enquanto mais poderosos, melhor.

Desta vez o Medonho escolheu nada menos que o Senado do Brasil para se manifestar. Mas também o tio Luça tem uma certa dose de inteligência e considerou que acertar duas instituições com a mesma ação seria bem melhor. Aí foi que pegou o Bispo que, por acaso, também é Senador.

Os que sabem dessas coisas dizem: só pode ser o Capeta que pode ter colocado a idéia nos miolos do tal Senabispo ou Bisponador (como preferir / obrigado Jô). É de tal marwadeza que cobre de ridículo Igreja e Senado, desvia personagens importantes de suas funções, produz confusão social e perda de tempo e energia em outro importante segmento. O Besta semeia uma idéia abestada com o fim de criar caos e desgaste social.

Até eu me sinto afetado, pois não gostaria estar escrevendo sobre esta aberração. Mas não acho estar perdendo meu tempo pedindo aos meus fiéis e assíduos leitores dar uma forcinha para exorcizar o homem, evitando sua militância no Partido do Demo.

Eu não sei bem como isso é feito, mas imagino que cada um com a sua crença achará uma forma, junto com amigos, familiares, chegados, co-religionários. Ateus também podem ajudar e até políticos podem exercer seus poderes para botar o homem na trilha da razão, afastando-o do olho gordo que o domina. É assunto que exige mobilização nacional. Blogueiros, mobilizai-vos!

A idéia estapafúrdia é modificar a Lei Rouanet, criada com o intuito de apoiar a produção cultural no País, pretendendo qualificar qualquer “crença” (leia-se religião) para usufruir dos minguados recursos que esta Lei disponibiliza. As igrejas degradadas participando do show-bizz zorra total apoiadas por políticos que nada melhor são capazes de fazer. Sem dúvida “O Paraiso de Capeta”.

KD a separação de Igreja e Estado?

Cai Fora Satanás!!!

Pra me credenciar como entendedor nos assuntos místicos podes conferir meu livro “Eu Disse...” (Prosa Divina), que podes ler ou baixar grátis em formato PDF.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Invasão Alienígena

A gente tem um computadorzinho montado, assim, do jeito como a maioria dos brasileiros e residentes montam o seu. A estrutura material, o que você vê, pode tocar, dar porrada, o que chamam de hardware, vem de variadíssimas procedências e grande parte do parque nacional de informática realmente tem procedência legal; é a parte que paga impostos e sustenta o vício.

O software, a parte eletrônica e virtual que mantém o sistema funcionando e só dá pra xingar, isso segue mais ou menos o mesmo padrão. A variedade é imensa e tudo está à disposição de qualquer pessoa que tenha acesso a um computador conectado na rede. Nem precisa se alistar nas fileiras dos piratas. Nem todos os programas e serviços legais são pagos e existem vários essenciais gratuitos que dão conta de qualquer recado.

A gente aqui em casa é fã do que é free. Essa mágica expressão ‘free’ se encontra na rede com qualquer tipo de sistema, programa, arquivo, serviço. É possível se abastecer de todo e qualquer tipo de lazer e informação, satisfatoriamente, sem infligir leis vigentes. Não desmerecem ferramentas úteis disponibilizadas em forma de tryout ou shareware. Quebram o galho de qualquer e-nauta com hábitos ou necessidades mais sofisticadas. O mundo da comunicação tudo facilita.

Mas o cara (falo do filho) encarna com o ruindous. Não digo que o mesmo não tivesse ocorrido com qualquer outro sistema. Falha humana é poderosa e pode ter conseqüências abrangentes. Basta errar o lugar dum clique e desencadear um ataque alienígena de proporções devastadoras. Perda de atenção por uma pequeníssima fração de tempo e... k’búm!

Baixar arquivos carregados numa rede de compartilhamento, com up e downloads gratuitos, é rotina. Assunto já manjado era aquela janelinha que abre e a gente sabe que não deve clicar nela; só no ‘x’. Aparece num popup, contrariando o navegador programado para abri-los em segundo plano. Algo assim como faz a folhadesampa e tantos outros. O marketing enchendo o saco com a desculpa dos bons negócios.

Então vai ‘x’ neles e não um clique para abrir, pois periga acabar o mundo. Mas não adiantou fechar o link na hora. O estrago estava feito e, às 8:04h do domingo, instalaram-se vários arquivos no hd. Mais outros na seqüência.No decorrer do dia começaram a pipocar umas telinhas pretas e notificações do sistema operacional denunciando tentativas de modificação não autorizada.

Logo apareceram os primeiros alertas vermelhos das defesas disponíveis. Quatro trojanos e dois vírus. Fui descobrir á noite: fecha a janela preta e fica por isso mesmo. Deixa ela aberta e logo aparece ‘alerta vermelho’. Simples, a gente clica e manda os bichos pra prisão; ou os elimina no campo de batalha. O sistema defensor parecia efetivo e o inimigo sofre 43 baixas. Mas, logo mais, a cada 10 ou 15 minutos, tudo começa de novo. F*@k! Scaneia hd com dois programas. Um nada encontra e o outro dá conta do recado, mas não consegue remover dois virulentos. Vai dormir.

Segunda feira achei os marwados. Cinco .exe enquistados no system, produzindo malware adoidados. Não consigo remover. Apelei a uma estratagema colocando ‘w’ no final da extensão de arquivo. Me explicaram que, não sendo ‘exe’, não executa. Vários outros no ‘C’ consegui eliminar.

Nessa situação a gente tem que apelar, mas já nem dava para deletar os arquivos temporários, nem o histórico de navegação. Os três navegadores não conseguiam mais navegar. Incomunicado, sem poder baixar reforços. Logo uma coleção de trojanos e vírus diversos começaram a se instalar à vontade; os vermes de Duna são fichinha comparado com os que apareceram no campo de batalha. Todo o sistema de defesa foi neutralizado, desligado, ficando inativo. Desligar e deixar pro dia seguinte. Planejar resgate de dados, executando efetivamente na terça. Quatro dvds, um cd e fração de outro. Mas aí já era noite de novo.

Não era só isso que a gente fazia o dia todo, é claro. Deixar o hd zerinho demorou mais um dia e só na quinta à tardinha o basicão ficou funcionando. Prioridade o acesso à rede com música ambiente. Acho que até o fim de semana não estarei 100% operacional de novo. Tento agora um post básico. Vou ficar alguns dias afetado pela circunstância.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Olha a Bombaaa!!!

O véio que aqui escreve viu a luz refletida pelo primeiro satélite artificial da história, quando este cruzou o céu do bairro onde morava. Viu também e até passou a mão na primeira cápsula espacial que levou um humano ao espaço. Foi numa exposição patrocinada pelo governo norteamerikano, em Santiago de Chile.

A cápsula espacial não era mais que um chamariz, a isca do anzol, para atrair o povão para uma montagem de propaganda do uso pacífico da energia nuclear. Os gringos, se justificando pela proliferação de usinas produtoras de plutônio, juravam de pés juntos que não era para produzir bombas. E o mundo acreditou.


O Vô aqui nasceu na metade da segunda guerra mundial e era adolescente naquela época, mas desconfiou. Os horrores da grande guerra ainda estavam vivos, a guerra fria dominava nas manchetes e grande era o sofrimento dos povos da SubAmerika, oprimida pelo império em expansão. Convenhamos, é difícil acreditar num carrasco com pose de bonzinho.


Hoje a situação está 'n' vezes pior e o império do mal conta com a cumplicidade inconteste da grande mídia, que mantém o povo desinformado e manipula opiniões, pontos de vista, preferências, atitudes e votações. A questão atômica no Irã e a guerra no Iraq não escapam disso.


Bola da vez, o Irã sofre pressão do sacro império ocidental, que tenta impedir a produção de energia por via atômica nesse país. Tenho os olhos azuis (o que é sinônimo de inocência pros nórdicos, ou de otário na gíria local), mas não consigo imaginar que um povo não ameaçado (fora do amerikano) almeje produzir bombas tão mortíferas só por possuí-las. E me pergunto: se fosse o sangüinário e pró-amerikano Shah Reza Pahvlevi ainda o governador do Irã, qual seria a posição imperial?



Chuto uma resposta: os gringos estariam vendendo plutônio, usinas atômicas e know how pro Irã. Sem temor de errar, enxergo instalações de mísseis e aviões com carga atômica apontando para Rússia, China, Ucrânia. Hoje os gringos perderam sua influência no território dos Persas, mas precisam de seu petróleo; e mais, o Irã é de extrema importância geo-política, tal como o Afeganistão, que já foi invadido.


Um fato é que os norteamerikanos nunca questionaram a escalada atômica da Índia e do Paquistão, países vizinhos e aliados, governados por gerentes imperiais. Mas, o que mais chama a atenção, no Oriente que começa no Bósforo, é a situação de Israel. É um país que não pode ser atacado com força atômica por países muçulmanos; seria pior que um tiro no próprio pé.


Israel é um país que possui bombas atômicas e está afim de usá-las. A gente chega a sentir como lá tremem dedos com vontade de apertar botões que lancem ataques sobre alvos iranianos. Pode acontecer a qualquer momento, com beneplácito do império que lava as mãos. “Problema regional, nada a ver com isso, só estão se defendendo”... já estou lendo, vendo, ouvindo a mídia desinformativa.


O pior é que Israel nunca assinou, nem pretende assinar, o Pacto da Não-Proliferação das Armas Atômicas. Os norteamerikanos fazem vista grossa e não implicam. É um curinga na manga do titio Sam. Sem esquecer que Israel é o país que mais recebe ajuda direta do governo imperial; bilhões de dólares anuais a fundo perdido. Mais uma quantidade equivalente repassada por cidadãos amerikanos. Aí a bomba não incomoda.


Pessoalmente, até acho possível que os iranianos cheguem a fabricar bombas atômicas e sou totalmente contra. Tal como sou contra de armas atômicas nas mãos de qualquer país do mundo. Mas também acho que, se o Irã chegar nesse ponto, será pelo mesmo tipo de imbecilidade e incompetência diplomática norteamerikana que obrigou o Fidel a se declarar radicalmente marxista-leninista e se alinhar com os soviéticos. Ainda não esqueci essa parte da história que é parte da minha própria vida. Só vejo o fato se repetir.


Também vejo se repetirem, tantas e tantas vezes e com a maior cara de pau, as mentiras e os enganos imperiais. Lá, no país da Besta, seguem desenvolvendo, modernizando, aprimorando, produzindo cada vez mais sofisticado armamento atômico. Invadiram o Iraq alegando razões que se demonstraram propositalmente erradas e estão usando armas terríveis, como Napalm e Urânio empobrecido, até contra a população civil. Isso a mídia vendida não comenta, apesar das declarações de integrantes do próprio exército invasor, de soldados a oficiais. Com muito orgulho e boa dose de deboche, diga-se de passo.


Desarmamento Atômico

para Todos os Países do Mundo

sem exeção de ninguém


domingo, 15 de abril de 2007

Muçulmanos proibidos de negociar online


Sob o argumento que os investimentos pagam juros e garantem lucros, os muçulmanos da Malásia ficam proibidos de usar a internet para investir na bolsa ou efetuar transações econômicas. Abdul Shukor Hasim, presidente do Conselho Nacional Islámico, argumenta que o uso da internet deve parar imediatamente, para os fins mencionados, porque transgridem os princípios do Islã.


A notícia veiculada pela Folha Informâtica (13.4.2k7), pode parecer meio esquisita aos adeptos do religionismo cristão. Mas devemos lembrar que, até uns 200 anos antes da invasão do Continente Americano, a igreja católica tinha postura similar; sem internet é claro. Os prestamistas eram condenados ao eterno fogo infernal.


O papa de plantão naquele tempo decretou que daí em diante só iam passar um tempinho no purgatório. Sem dúvida que essa ação deu um grande impulso ao mercantilismo e colocou a base do capitalismo desumano que está destruíndo o planeta e a sociedade. Os prestamistas de então transformaram-se num poder financeiro absoluto que configura um para-estado, ainda mais poderoso que o estado político. Isso com pleno apóio e cumplicidade duma igreja que há muitos séculos esqueceu o 'para 'que' de sua fundação.


Hoje a degradada religião ocidental explora o God Card, cartão de crédito que usa deus como garoto propaganda. Com certeza que os 'brimos' lá na Malásia não estão achando somente esquisito.


Retrocedendo mais um pouco na história encontramos aquele deus chamado Hermes ou Mercúrio por gregos e romanos. Era o protetor dos ladrões, dos vigaristas e dos comerciantes. Parece estar vivinho e atuante até nos dias de hoje.


quarta-feira, 11 de abril de 2007

Moda Verde na Cabeça

A eco-moda está ficando na moda. Com ajuda de designers, estilistas, griffes e celebridades da cultura pop, a moda ambientalmente correta é um fato que está conquistando sua fatia do mercado.

A indústria da moda começou a focar no número crescente de compradores ambientalmente conscientes. Roupas ecoamigáveis, feitas de fibras de algodão orgânico, bambú e até de soja e milho, estão aparecendo nas vitrines do planeta. É um mercado em formação que só pode ter uma tendência: crescer.


Consumidores menores de 30 anos são os mais cientes e esclarecidos; foram os que cresceram com a reciclagem. São eles os que mais procuram roupas que apresentem benefícios ecológicos. Consideram que a moda sustentável deve apresentar roupas que durem mais e degradem mais facilmente.


Existem muitos brilhantes designers de moda no Brasil. Mas parece que a moda em geral está deconectada do modo de vida atual, esquecida da noção de utilidade e das questões ecológicas. Está bem na hora de topar o desafio que se apresenta.


O nicho emergente das sacolas reutilizáveis é um ótimo espaço para exercitar a criatividade. Afinal, ninguém vai poder ficar sem elas.


Seja Étic@: Pense Verde!

Tem uma tendência atual que está começando a preocupar as empresas, em geral, e isso tem relação com questões ambientais. As pesquisas mais atualizadas mostram uma crescente irritação de consumidores pela quantidade de lixo que enche as lixeiras quando desempacotam suas compras.


Os consumidores não ficam aborrecidos só pelo incômodo de tanta embalagem, mas porque muitos se preocupam com o meio ambiente. Tanto pequenas como grandes empresas estão ficando cientes que as questões verdes não podem ser ignoradas.


Para este novo tipo de consumidores, sair de compras pelo puro prazer de comprar e estourar o cartão de crédito não é mais suficiente. Querem mais que uma coisa nova e bonita, querem saber que contribuíram para um mundo melhor, gostam de saber que as embalagens e as sacolas usadas não vão danificar o meio ambiente.


Carregar uma bolsa ou sacola visivelmente ecoamigável hoje é tão chique como levar uma caríssima bolsa de um badalado designer ou de uma griffe famosa. O que estamos vendo é um crescimento sem precedentes de questionamentos morais, sociais e sobre estilos de vida. As empresas não podem mais separar seus lucros do jeito que os produzem.


PIB Verde

Uma nova forma de cálculo do Produto Interno Bruto, feita pelo Governo Federal, elevou a posição do Brasil no ranking das maiores economias do planeta. Para a maioria dos cidadãos comuns tudo bem e tanto faz. Parece mais importante, para o orgulho nacional, se conservar na cabeça do ranking da Fifa.


O caso é que os indicadores de desenvolvimento econômico, como o PIB, não consideram o estoque e a circulação de recursos naturais. É um fato que as indústrias crescem à custa da degradação ambiental. Por isso precisamos indicadores de desenvolvimento sustentável.


Um quadro geral de integração da contabilidade ambiental foi apresentado pelas Nações Unidas em 2k3. Essa metodologia pode ser usada para o macro-planejamento de um país. O primeiro passo para alcançar um padrão internacional de PIB Verde é montar uma base de dados que contabilize os recursos naturais. O passo seguinte é calcular o custo de recuperação dos recursos poluídos.


Na nova metodologia de cálculo do PIB empregada pelo Brasil, não é considerado o valor de coisas como um meio ambiente limpo e sadio como parte dos recursos naturais. Como também não considera o valor de sua poluição e degradação. Vários países europeus já prepararam esses dados. Enquanto isso, o Brasil prefere ignorar que jogar sacolas de plástico nos rios (por exemplo e entre tantas outras coisas) realmente está diminuindo o crescimento do seu PIB.


Parece brincadeira, mas não é não, considerando o tamanho do problema.

Marketing Verde

Não existe a menor dúvida, para ninguém, que as empresas devem aceitar sua responsabilidade e fazer sua parte para diminuir a quantidade de lixo plástico que estão produzindo. Não só pela exigência dos consumidores, mas pela mais convincente razão de prestar atenção a este imenso problema que nosso planeta está encarando.


As maiores agências de publicidade do planeta prevêem uma onda de campanhas verdes em 2k7. Empresas competem em proclamações de responsabilidade ambiental. Para muitas chega a ser assunto que atinge a própria sobrevivência.


Ainda existe algum ceticismo sobre os benefícios comerciais de assumir compromissos ambientais, mas não resta dúvida que estes podem influenciar preferências de consumidores ao escolher marcas de produtos similares. Se uma empresa faz uma declaração ambiental, seu competidor direto fica sob suspeita se ficar calado. Consumidores fazem parte de um mercado cada vez mais vigilante.


As empresas, e as marcas que as representam, não podem ficar fora desta realidade. Se não se alavancam em um “protocolo verde” terão perdas financeiras, porque os consumidores as vão punir. A comunicação e demonstração de valores verdes pode ser considerado um ato de “higiene corporativa”, necessária para conservar competitividade e permanência com seus clientes.


Enquanto existe este desafio, não comunicar as próprias iniciativas ambientalistas apresenta claros riscos. Marketeiros que não realcem o aspecto negativo dos produtos promovidos podem descobrir que consumidores os consideram ambientalmente nocivos.


Presentear sacolas reutilizáveis de pano é uma resposta limpa e clara. É uma declaração não-verbal e sem ambigüidade sobre a sensibilidade ambiental, a através de ação concreta. A própria sacola sustenta a afirmação e constitui um dos mais efetivos veículos de publicidade no mundo de hoje. Usar sacolas reutilizáveis para promoções e eventos é uma forma barata e elegante de estabelecer a imagem verde de uma empresa.


Seus Clientes estão Evaluando

sua Sensibilidade Ecológica!

domingo, 8 de abril de 2007

Sacolas Permanentes na TV 1

A matéria do clipe embaixo apresenta, em forma bem didática, uma iniciativa que está sendo implementada em muitos outros lugares do planeta.

Repare que o comerciante dá um desconto a quem não usa sacolas de plástico. Sua atitude ética sem dúvida traz mais clientes para sua loja.

Sacolas Permanentes na TV 2

O que dá para perceber é que a solução do problema ambiental, producido pelas sacolas plásticas, não depende tanto da "vontade política" do Poder Público. Basta haver "vontade cidadã" para contribuir efetivamente à preservação do meio ambiente.

Um "efeito colateral", observado nos lugares onde foram implementadas ações deste tipo, é que comerciantes ecologicamente responsáveis aumentaram sua clientela. Ganha quem sai na frente.

Arrume as Sacolinhas

Domingo é dia de assitir a caixa idiota (vulgo tv), curar ressaca, visitar a sogra e poraí. Para quem gosta aproveitar o dia na arrumação da moradia, vai aqui uma dica para diminuir o espaço ocupado por sacolas que vão se acumulando.

sábado, 7 de abril de 2007

Tentando Raciocinar sobre Sacolas

Num post anterior manifestei que as sacolas de plástico, que o comércio entrega, não são gratuitas. Na real, estamos pagando por elas. Também não posso imaginar que um comerciante não agregue um lucrinho a esse valor. Afinal, é meio difícil acreditar que faça um investimento sem um retorno financeiro para seu negócio.


Esse valor você paga no caixa, mas não aparece discriminado no canhoto que comprova sua compra. Assim, ninguém fica sabendo o que está desembolsando por esse monte de sacolas que leva para casa e descarta. Por curiosidade, perguntei a alguns gerentes de supermercados sobre o valor das sacolas. Pasmem: não sabiam! Isso, ainda que confirmassem que o valor estava embutido no preço das mercadorias.


Fiz uma experiência, levando uma bolsa pro mercado. Não foi que deu certo! Não precisei de nenhuma sacola de plástico para levar minhas compras pra casa. Mas paguei pelas sacolas que não usei!


Assim não dá e me apego à solução irlandesa, que obriga à população a pagar as sacolinhas no caixa. Serão centavos (quantos?), tudo bem, mas trata-se de volume acumulado, e o consumidor tem direito de saber o custo do que adquire. Não pode haver valores ocultos e menos ainda valores cobrados pelo que não é usado. Né, Procon?


Se o consumidor tivesse que pagar em separado por cada sacola usada, já seria um grande avanço. Certamente diminuiria o esbanjamento de sacolas nos mercados, onde empacotadores tanto gostam de colocar um item por embalagem de transporte.


Adote uma Sacola Permanente


Definição de "Sustentável"

O movimento ambientalista é frequentemente criticado pela obsessão com um “jargão verde” que pouco significa para outros. Muitas pessoas não sabem o que “sustentabilidade” quer dizer e ainda ficam com um branco na cabeça depois de uma longa explicação. Eu fico perplexo, não entendo como o pessoal não entende um conceito tão simples.


Para dar uma forcinha e esclarecer definitivamente essa palavrinha embocada, vai aqui uma definição tirada do Dicionário Ambientalista do Inglês Clássico (Greenman & Greenman):


Sustentabilidade, em particular o ato de sustentar sustentabilidade sustentável em nossa sociedade, é sustentação, em forma verdadeiramente sustentável, dos sistemas sustentadores. Requer, sustentavelmente, a inclusão dos sustentadores da sociedade e, mais significativamente, o assim chamado sustentáculo da sociedade sustentável, para sustentar esses sistemas de uma forma sistemática, sistêmica.

Resumindo, a sustenção sustentacular tem que ser sustensiva e sustinente, se estiver sustentando substancialmente a sustentabilidade sustentável para ser sustentada sostenidamente.”


Só me pergunto: o que estamos fazendo de errado?

De: Painting the Town Green


sexta-feira, 6 de abril de 2007

Linkando Índia com Brasil


Pra começo de conversa, quero agradecer publicamente ao Sr. Rajiv Badlani, de Bombaim, na Índia, pela oportunidade que me deu para desenvolver as matérias sobre sacolas de plástico e sacolas em geral.

Achei interessante a informação veiculada em seu blog, mas está tudo em inglês. De pouco serviriam links que poderia apresentar aqui. Com permissão e incentivo dele estou traduzindo, adaptando, editando e usando imagens e textos, colocando em postagens passadas e futuras.


Eu nunca estive lá, mas tenho a impressão que Índia e Brasil se parecem em muitos aspectos, tem vários problemas comuns. Tem também várias soluções que podem ser comuns ou facilmente adaptadas ou compartilhadas.


Ele sustenta que as sacolas de plástico podem causar danos imensos, mas também podem ser usadas para o bem, como matéria prima. Mata a cobra e mostra o pau.


As imagens mostram o lixo com o qual a turma do Rajiv começa a trabalhar, o tipo de tear basicão que usam e algumas sacolas acabadas, com suas belas texturas. Ele comenta a satisfação que sentem ao converter uma coisa horrível em outra coisa bela. Parece 'milagre', transformar o descartável em permanente.


A história toda pode ser lida (em inglês) em: http://badlani.com/recycle.


Ele acha que é uma realização modesta, mas pensa em tanta gente que poderia se beneficiar disso. Concordo que tem um imenso potencial para o bem.


Rajiv é empresário e conta com uma equipe de profissionais que também produzem uma grande variedade de sacolas de pano, para todos os gostos e necessidades. Manifesta que está procurando contatos que possam ajudar a colocar seus produtos no mercado global. Quem sabe se os preços de lá e o valor do dólar aqui não casam interesses. O e-mail dele é: rajiv@badlani.com.


Esta matéria foi extraída do blog Saving our Planet.


English Part Two


http://www.zshare.net/video/south_park_-_saddam-wmv-342.html

Visit: The Road to the Horizon

Do you know the world?


Sorry, but this video is for those who understand English.
If you have problems downloading it, try this Google vídeo.

Se Liga nos Dados

Desde que foi estabelecido o dado que o mundo consome 1 milhão de sacos plásticos por minuto, quase 1,5 bilhão por dia e mais de 500 bilhões por ano, passaram-se três anos. O crescimento da indústria dos plásticos supera a média de crescimento da economia mundial. Os dados a seguir são de 2k4:


> Cada família brasileira descarta, em média, cerca de 40 quilos de plástico por ano;

> Mais de 80% de todos os plásticos são usados uma vez e depois descartados;

> A cada mês, 1 bilhão de sacos plásticos são distribuídos pelos supermercados no Brasil. São 33 milhões por dia e 12 bilhões por ano, ou 66 sacolinhas por cada um dos brasileiros por mês;

> Se você alinhar todos os copos de plástico descartáveis fabricados em apenas um dia, eles farão um círculo ao redor da Terra;

> O plástico é o resíduo que mais polui as cidades e o campo. Prejudica a nossa vida e a dos outros animais, entope a drenagem urbana e os rios, contribuíndo para inundações;

> Agravadas pelo descarte errado de embalagens plásticas, as enchentes causam transtornos e prejuízos a todos;

> A capacidade dos aterros sanitários e os lixões fica comprometido pelo grande volume de plásticos. Estes também causam a impermeabilização e instabilidade destas áreas. Formam bolsões de gases e retardam a degradação dos demais resíduos.



Playlist: Nina Hagen: my way e vater unser=pai nosso ( este pelo dia de hoje); The Brian Setzer Orchestra: rock this town; Taranitiriça: rockinho (gaúcho).

O que dá pra Fazer?

Quer contribuir para um planeta melhor? Pode começar por aqui:


  • Implemente campanhas de educação ambiental para todos: todas as faixas etárias e sociais;

  • Separe seus próprios resíduos;

  • Não descarte qualquer tipo de resíduos no meio ambiente;

  • Apóie e facilite a reciclagem, dé uma força às cooperativas de catadores;

  • Reutilize as embalagens;

  • Reduça o consumo de embalagens;

  • Boicote produtos com muita embalagem ou embalagem inadequada;

  • Informe os SACs (serviços de atendimento ao consumidor das empresas) de suas decisões;

  • Dê preferência a estabelecimentos que utilizam embalagens realmente biodegradáveis;

  • Nos supermercados, solicite caixas de papelão. Prático se tiver carro, motoca ou bicicleta;

  • Volte com as sacolas que recebeu do mercado, reutilize na próxima compra e peça desconto do valor delas. Afinal, está pagando pelo que não está usando;

  • Exija do gerente sacolas oxibiodegradáveis;

  • Não esqueça levar sua própria sacola reutilizável nas compras;

  • E, por favor, não jogue sacolas de plástico no lixo.

Tem mais? A palavra é sua.



Playlist: Stray Cats, rockabilly riot pra levantar o astral.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Japão quer Diminuir uso de Sacolinhas


Os hábitos de embrulho de presentes e mercadorias sobrepassam os limites do excesso no Japão. A atitude do povo japonês está mais dirigida à apresentação que ao conteúdo. O sentido social do embrulho está baseado na tradição: mais embrulho significa boa educação e formalidade.


No comércio, o embrulho é considerado parte do produto. A conseqüência é que o Japão consome mais plástico por habitante que a maioria dos países. Mas agora os japoneses também estão caindo em conta do problema maluco que estão criando com o descarte de 30 bilhões de sacolas de plástico por ano.


No cartaz da foto está escrito: “Por favor mencione se não tiver necessidade de sacolas de plástico”. Esta loja de conveniência apenas é uma pequena amostra do que está acontecendo por lá. Há um crescente descomforto manifesto entre consumidores, pela quantidade de embrulho e sacolas que estão recebendo. O movimento “Diga NÂO às Sacolas de Plástico” está adquirindo força e consumidores começam a ficar mais atentos e espertos.



A criatividade japonesa não perde ocasião para fazer negócio. Uma empresa dedicada à produção de lingerie estampa um “Não às Sacolas de Plástico” numa nova linha de calcinhas. Aliás, a sacola que a modelo tem no braço é feita de sutiã. Prático, né? Tira o sutiã e coloca a batata, o alface e o xuxú, lá na feira. Agora só falta inventar a camisinha oxibiodegradável.



Use e reuse sua própria sacola de pano!

Exija resposta de supermercados e empresas.



Frase do dia: “Deus não joga dados, mas gerencia um baita dum cassino”.

Biodegradável? É mesmo?

O que exatamente são as sacolas biodegradáveis?

Você está perdoad@ se acredita que seriam sacolas que não vão agredir o meio ambiente. Por desgraça tem gente que se refere às sacolas foto ou hidro-degradáveis como biodegradável. A diferença é grande e as conseqüências do erro são perigosas.


Uma sacola de plástico biodegradável só pode ser uma sacola que decompor completamente, 100%. Mas sacolas foto-degradáveis só desmancham á luz do sol, virando um pó com todos os venenos da sacola original. Esse pó se incorpora ao solo onde cresce seu alimento e na água que você bebe. As conseqüências são assustadoras. E invisíveis.


As sacolas hidro-biodegradáveis são aquelas que são feitas a base de amido ou fécula de mandioca, milho, batata. Elas contém polímetro, que só fragmenta, mas não degrada. A ameaça segue viva.


Os plásticos oxi-biodegradáveis (OBD) e seus componentes vão
desaparecer quando descartados na natureza. A estes é adicionado um sal metálico que oxida o plástico por calor e ação dos raios ultravioleta. Isso permite que microorganismos (bactérias), presentes no solo, possam colonizá-lo e converté-lo em água (H2O), carbono (CO2) e biomassa. Logo não é mais plástico. O material OBD não contém metais pesados ou outros venenos.


Mas nada supera uma boa sacola de pano. A Ana Morelli faz e comercializa um modelo bem bonitão e, principalmente, prático.


Playlist: abre 14GB de mp3 no Songbird e deixa rolar em ordem aleatória.

Olha essa Bagunça Danada!

Ainda deve ter alguns véios vivos que se lembram de Art Buchwald, um humorista norteamerikano. E se ninguém se alembra, tanto faz. O caso é que o cara enxergou o problema no ano 1970. Pena é que há tantos governos que ainda não enxergam nada.

Veja o que escreveu naquele ano:


E o Homem criou a sacola de plástico e as latas de estanho e de alumínio e o embrulho de celofane e o prato de papelão, e isto foi bom porque o Homem pôde pegar seu carro e comprar todo seu alimento em um só lugar e Ele pôde guardar tudo o que é bom para comer na geladeira e jogar fora o que não tinha mais uso. E logo a Terra estava coberta de sacolas de plástico e latinhas de alumínio e pratos de papelão e garrafas descartáveis e não havia onde sentar ou caminhar, e o Homem balançou a cabeça e gritou: “Olha essa bagunça danada!”


As pessoas que levam suas compras pra casa em sacolas de plástico não conseguem enxergar o tamanho do problema. Um par de sacolinhas, ou meia dúzia, parecem coisa tão inofensiva. Mas os números são chocantes e alertam sobre um problema muito preocupante.


É claro que temos outros problemas que nos pressionam. A diferença é que este tem uma solução bem fácil. Sacolas reutilizáveis são a solução. Coloque um imposto sobre sacolas de plástico e o problema desaparece.


Não precisa acreditar em mim. A Irlanda colocou uma taxa, e o uso das sacolinhas caiu 90% em um ano. E não foi que os irlandeses deixaram de fazer compras, não. Simplesmente levam suas sacolas reutilizáveis quando vão ao mercado ou no shopping.


Frase do dia: “Se sexo é o que importa, só o rock é sobre amor!” (Bidê ou Balde).

Atualizando Matrixgá


Ontem tive uma interessante conversa telefônica com Ana, da FunVerde nesta cidade. A primeira conseqüência é que preciso retificar meu último post sobre sacolas. A verdade é que os supermercados BomDia e BemBom também estão usando sacolas do tipo oxibiodegradáveis. Também existem vários outros comércios que as estão adotando, mas não dá para encher o blog de logos. Não ganho nada com isto e não estou fazendo para ordenhar a vaca da vez.


Ana também me informa que existem 800 fábricas de sacolas oxibiodegradáveis no Brasil. Pô gente, esse é um fato que, no mínimo, merece tanta atençaõ como os biocombustíveis. A mídia e os políticos, em geral, estão se furtando de encarar o problema dos plásticos. Só a iniciativa privada e algumas Ongs não dão conta.


O que faço de coração é incentivar o pessoal a navegar pelo sítio da FunVerde. Tem muita informação valiosa e possui uma interatividade manera, sem burocracia. Bacana é que estão fazendo “sacolas de uso permanente”.

Adquira e apóie!

Se atualize visitando esse endereço. Não tem sentido eu copiar e repetir tudo aqui. Aliás, os números que eu achava 'meio conservadores' (em post anterior) se revelam muito superiores. Sem dúvida que tem gente por aí querendo nos enganar para próprio proveito.


Tenho certeza que não sou o único esperando os supermercados considerados “grandes e poderosos” se manifestar. SuperMuffato, Cóndor, São Francisco, Big, Mercadorama, Rede+Mais e alguns outros são responsáveis pela maior parte das 15 milhões de sacolas de plástico usadas na cidade mensalmente. Estão esperando o que?


Playlist: Nick Cave & The Bad Seeds: oh brother, my cup is empty (mp3 com scratch de vinil).

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Sacolas Biodegradáveis em Matrixgá

Sob o título “Supermercados adotam sacolas biodegradáveis”, a Gazeta do Povo, Curitiba, informou que esse tipo de sacolas começarão a ser usadas nos supermercados a partir do 20/10/2k6, aqui em Maringá.


Um dado interessante, relevante, é que são usadas mensalmente 6 milhões de sacolas pelo comércio da cidade. Dá uma média de umas 240 por habitante/ano. No total anual estariamos esbanjando coisa de 72 milhões de sacolas. Segundo o Sindicato da Indústria de Material Plástico, os supermercados de todo o Estado utilizam 80 milhões de sacolas por mês. Chega perto do bilhão por ano.


Mesmo achando esses vultosos números meio conservadores, gostaria de vê-las todas juntas, do lado do monte de grana que isso nos custa. Pensar que a cidade mal recicla 3% do total de lixo produzido. O resto vai parar num lixão totalmente inadequado. Ou precisamos do quê para cair em conta do prejuízo? É de arrepiar, conhecendo as conseqüências.


Quando se fala em “cidade verde” não é coisa de cor pintada, nem menção a um monte de árvores plantadas nas ruas. 'Ser verde' é uma referência a uma atitude social relacionada ao meio ambiente, ao destino do lixo, ao consumo consciente, à sustentabilidade de iniciativas e empreendimentos, e poraí.


Temos que reconhecer nosso baixo desempenho nesses quesitos. Por isso merece destaque a Rede de Supermercados Cidade Canção, com seis lojas na cidade e mais quatro na região. Afinal é a primeira rede supermercadista no Brasil a implementar o uso de sacolas oxibiodegradáveis. Mas, após quase seis meses da notícia original, ainda está sozinha na empreitada.


É claro e óbvio que há um lobby querendo dificultar a transição a sacolas mais ecologicamente amigáveis. Parece momento adequado para nossos vereadores usarem seus laptops para implementar medidas que incentivem e promovam o uso de tecnologias 'verdes', ecologicamente sustentáveis, banindo aquilo que não é conveniente para nós. Estão esperando o quê?


Por minha parte, reconheço que sou meio chato e insisto: a única sacola sustentável é aquela que você reutiliza muitas e muitas vezes, durante anos a fio. E faço lobby para você adotar uma sacola de pano, de um tecido de boa qualidade.

Xadrez 3D


Para um véio criado nas visões do Imperialismo Espacial, nada mais legal que resgatar o Xadrez 3D do seriado Guerra nas Estrelas. Tipo 'faça você mesm@', com as regras, neste link.

Papai Noel: quero um pra jogar no meu computador, contra a máquina e também com outros online.

terça-feira, 3 de abril de 2007

De quem é o Problema?

Quando milhões de sacolas de plástico vão pro lixo é o governo quem limpa a sujeira e encara as conseqüências ambientais. Isso tem altos custos, financiados pelos impostos que os cidadãos pagam.

A gente já está pagando pelas sacolinhas que recebe nos mercados e lojas. Seu valor está embutido no preço do artigo que estamos comprando. Até lucro o comerciante deve tirar de este investimento. A maioria das sacolas usamos uma vez e jogamos fora. Não estamos percebendo que também pagamos por nos livrar delas. Digo econômica e ambientalmente, coisa que está muito relacionada.

A grande maioria dos governos, seja dos países, dos estados ou municípios, faz de conta que não é problema deles. Aliás, aqueles “responsáveis eleitos” dificilmente fazem alguma coisa sem pressão popular organizada.

O Governo da Austrália tomou uma iniciativa interessante: quer eliminar o uso de sacolas de plástico até o fim de 2k8. Montou um site sobre a questão. O próprio Ministro do Meio Ambiente criou uma página sobre o assunto.

A questão está fervilhando planeta afora, e nós aqui?... Meio longe de países como Bósnia, Irlanda, Quênia, Bangladesh, ou de cidades como San Francisco, Los Angeles, Sacramento, Paris, que se comprometeram a se livrar das nojentas sacolas por sempre jamais. Na África do Sul a mera distribuição dessas sacolinhas pode dar cadeia.

O Estado indiano de Maharasha proibiu a fabricação, venda e uso de todo tipo de sacolas plásticas. Isso depois que entupiram a rede de escoamento pluvial, o que causou grandes alagamentos na época de chuvas. Qualquer semelhança com o Brasil é mera coincidência.

Ainda pensa que não é problema seu?

Não é o que pensam os parisienses. Eles querem banir as famigeradas ainda neste ano 2k7. O caso é que elas somam 8.000 toneladas de lixo por ano, a um custo de US$ 2 milhões. O resto da França segue o exemplo até 2k10.

Está na hora de assumir: Diga NÂO às Sacolas de Plástico!

Use e reuse a mesma sacola, aquela sua própria, preferentemente de pano.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Sacolas Reutilizáveis fazem mais Sentido

Você vai mesmo seguir usando sacolas de plástico? Vai ver que não deviamos fazer isso. Até quando você se preocupa com a humanidade, não dão para usar mais de uma ou duas vezes. Essas sacolas foram feitas para ser jogadas fora. Qualquer coisa dita em contrário é puro engano, é falso e falaz.

Considere os Custos Ocultos
Essas nossas conhecidas sacolinhas de mercado são feitas de polietileno de alta densidade, que é manufaturado de petróleo, um recurso não renovável. Estima-se que cerca de 12 milhões de barris seriam necessários para fabricar 100 bilhões de sacolas. Isso seria só o que os norteamerikanos consomem por ano.
No planeta inteiro, entre 500 bilhões e 1 (hum) trilhão de sacolas são consumidas anualmente, de acordo com reusablebags.com . Por mais boa vontade que a gente tiver, não é possível reutilizar tamanha quantidade.

Reciclar sacolas é uma opção que requer energia, tanto na coleta como no processamento,
e não encara a questão de disuadir o seu uso. Também, só de 1 a 3% destas são recicladas. Este é um magnífico exemplo do péssimo gerenciamento da economia planetária, ficando muito longe de uma solução sustentável. Pior é que você está pagando por todo esse esbanjamento.

Soluções?

Alguns países como Taiwan, Bangladesh e África do Sul as proibiram. A Irlanda instituiu uma taxa de 15 centavos por cada sacola usada, que é paga pelos consumidores diretamente
no caixa da loja. Isso levou a uma queda de 90% no seu uso. Também levantou uns $ 9.6 milhões para um "fundo verde", estabelecido para beneficiar o meio ambiente.

Se estamos procurando produtos ecoamigáveis, não faz sentido recebé-los embrulhados em plástico. No caso, só faz sentido o uso de sacolas permanentes, reusáveis, reutilizáveis, como as de tecido. Como no tempo da vovó (sem preconceito).

Caos Aéreo

Nada mais injusto que processar os Controladores de Vôo por um Tribunal Militar, pela atitude assumida no final de semana passado. Foi resultado do tratamento deles como militares. Obedece e cala a boca. Abrir a boca, encaminhar relatório, se manifestar sobre as claras e óbvias falhas e carências no sistema de controle aéreo, é punido severamente. Aí deu no que deu.


Vai fundo no caso, os caras nem deveriam ser militares e o governo está começando a reconhecer esse fato. Há longo tempo eles estão pedindo a desmilitarização do setor. Até agora não foram atendidos. Deu no que deu.


Isso tudo não é insubordinação, mas uma forma que uma minoria especializada foi pressionada a adotar, para chamar a atenção sobre um problema bastante grave. Este, como os próprios Controladores manifestam, vai bem além de reivindicações gremiais. O estado da infraestrutura que pretende controlar o tráfego aéreo é bem precário. Nem Aeronáutica nem Governo estão se mexendo o suficiente para encarar a situação. Deu no que deu.


A sociedade toda (incluíndo todos aqueles que estavam presentes nos aeroportos na hora do caos acontecer), deveriam agradecer o sacrifício dessa turma. Se houver irregularidades no seu proceder, poderiam ser julgados pelo Código Civil. Não procede serem julgados pelos que são diretamente afetados. Ninguém merece o que isso pode dar. O problema real é outro, não é culpa deles e não adianta tirar o bumbum da seringa.

add to playlist:

Brian Setzer Orchestra. Tocava com Stray Cats. Quase todo o álbum é bem escvutável. Lembro de "baladas" adolescentes. Classicão com roupa nova, mas sempre no rock, mesmo com bigband.

Sacolas de Plástico

Esse assunto das sacolas de plástico está nem que sonzeira na minha cabeça. Tem pano pra manga e calça comprida. Acho que devemos ser mais responsáveis e que estamos todos obrigados a nos questionar alguns hábitos. Como questionar o hábito de usar sacolas de plástico, suas implicações, os efeitos... enfim, o quê poderíamos acrescentar para esclarecer a questão.

O formato “blog” permite certa mobilidade, se apoiado pela integração de outras mídias eletrônicas. Mas, como formato 'em si mesmo' não é um veículo de alta mobilidade. Ninguém vai ver nem saber da tua existência, se não estabelecer uma rede de relacionamento. Geralmente baseada num interesse comum. O sistema de comunicação disponível inclui outros blogs, e-mail, sítios, papos online onde é cada vez mais freqüente o uso da webcam (basicão da vídeoconferência), Orkut, U2B, ADSL+500k, e poraí.

Insisto no assunto 'sacolas de plástico', zun zun na cabeça. Cháma-se 'ruído' ou 'barulho', copresente na mentação. Sacolas plásticas martela...

Cuumplicadu? Não sei. Mas é um monte de trabalho, que cresce na medida da resposta obtida.

Como eu nunca antes fiz uso destas ferramentas em forma integrada, o desafio na minha frente é o bastante interessante como para querer encarar. Tem acesso legalmente gratuito a programas e provedores de espaço virtual. O que dá pra fazer com tudo isso na mão? No mínimo aprendo alguma coisa.

O lançamento do desafio foi acontecendo a partir do sábado à noite, quando abri uma garrafa de Santa Ana, Tinto Selección, Safra 2006, 12° vol. Origem: Mendoça, Argentina, litro de 1.000 ml! E outra “!”: R$ 8,e quebrados no supermercado. Como diriam por lá: litriado pra quebrar o galho.

Então, o assunto é centralizar a atenção à temática pontualmente, focalizando no relacionamento com indivíduos e entidades afins.

Domingo fui dando umas bicadinhas no copo, enquanto preparava uma porção de Paccottini com ricota e nozes. Made in Argentina, o mais barato e de melhor qualidade na prateleira refrigerada do supermercado. Embalado em caixinha de plástico, que é colocada no forno para cozinhar o conteúdo (!). Tô doido mesmo! Mas que estava uma delícia... O vinho deve proteger contra esses preparados (crença popular). Queijo ralado “Crioulo”, brazuka mesmo, e menciono a marca porque não gosto de mais nenhum.

Deu pro gasto e resultou neste texto, sem traços do litrão consumido, nem no corpo, nem na mente. Normal. Deu no que está escrito aqui nesta segunda feira de manhã, quando deveria assumir algumas tarefas domésticas. Só dá tempo para digitar o escrito. 02/04/07 - 10:44:03 e-e_x

Nunca é Tarde nem Cedo Demais para Aprender

e só se Aprende Tentando Fazer

formatando playlist:

Bidê ou Balde, back to quinze

The Levee's Gonna Break, Modern Times, Bob Dylan

Canned Heat, On the road again

Emmylou Harris, Red Dirt Girl

Ela Não Quer Usar Burca

domingo, 1 de abril de 2007

Sacolas Plásticas entortam genes

Na sexta feira passda postei uma matéria sobre Sacolas de Plástico. Foi uma introdução a um tema que quero desenvolver mais pontualmente. Vou pegar alguns assuntos em forma randômica, é dizer, não por ordem de importância relativa nem por interesses, mas porque sim e daí.

As afirmações a continuação foram feitas por Mr. Fred fom Saal, professor de Biologia Reprodutiva na Universidade de Missouri, Columbia, USA, em novembro 2k7.

As sacolas de plástico entortam genes. O culpável é um ingrediente nos plásticos chamado phthalates.
Ele escoa em seu alimento desde embalagens de plástico e entra em seu sistema sangüíneo.

O resultado: Mulheres com altos níveis de quatro phthalates diferentes têm tendência a ter filhos com uma abrangência de condições, desde pênis menores e testículos que não descem, até um perineo mais curto (a distância entre os genitais e o ânus.)

“Todo o aspecto de identidade masculina é alterada, como pode ser observado em animais". – afirma o cara – "Níveis de agressão, comportamento paternal e até a velocidade de aprendizagem é afetada”.

As difrenças indicam uma afeminação dos rapazes similar ao que foi observado em animais expostos a esses químicos.

Ai ai ai ai...