Sob o argumento que os investimentos pagam juros e garantem lucros, os muçulmanos da Malásia ficam proibidos de usar a internet para investir na bolsa ou efetuar transações econômicas. Abdul Shukor Hasim, presidente do Conselho Nacional Islámico, argumenta que o uso da internet deve parar imediatamente, para os fins mencionados, porque transgridem os princípios do Islã.
A notícia veiculada pela Folha Informâtica (13.4.2k7), pode parecer meio esquisita aos adeptos do religionismo cristão. Mas devemos lembrar que, até uns 200 anos antes da invasão do Continente Americano, a igreja católica tinha postura similar; sem internet é claro. Os prestamistas eram condenados ao eterno fogo infernal.
O papa de plantão naquele tempo decretou que daí em diante só iam passar um tempinho no purgatório. Sem dúvida que essa ação deu um grande impulso ao mercantilismo e colocou a base do capitalismo desumano que está destruíndo o planeta e a sociedade. Os prestamistas de então transformaram-se num poder financeiro absoluto que configura um para-estado, ainda mais poderoso que o estado político. Isso com pleno apóio e cumplicidade duma igreja que há muitos séculos esqueceu o 'para 'que' de sua fundação.
Hoje a degradada religião ocidental explora o God Card, cartão de crédito que usa deus como garoto propaganda. Com certeza que os 'brimos' lá na Malásia não estão achando somente esquisito.
Retrocedendo mais um pouco na história encontramos aquele deus chamado Hermes ou Mercúrio por gregos e romanos. Era o protetor dos ladrões, dos vigaristas e dos comerciantes. Parece estar vivinho e atuante até nos dias de hoje.
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