quinta-feira, 12 de junho de 2008

O Olho de Peixe

Ele está comig há muits anos. Nunca, nnguém me esclareceu o que realmente era, nem a forma como podia ser tratado. Sempre cuidei dele com calicidas diversos, mas só omantinha a um nível sofrível; isso quando havia grana.

O ano passado não deu para seguir o tratamento. Durante 4 mses o bicho cresceu e caminhar transformou-se na maior tortura. Até que alguém me esclareceu que era uma cirurgia simples, ambulatorial, que era feita em Posto de Saúde de forma gratuita. Tanta gente que sofre disso e não sabe.

Efetivamente, fu no posto da Lagoa e me agendaram para a quinta feira 13.13.2k7 à tarde. Tem que dizer doeu pacaramba, muito mesmo e sangrou muito também. Tive o fungo na mão, pedaço grandão. As raízes form cauterizadas e a anestesia não tinha chegado tão fundo. Ouvia a queimada e sentia o cheiro e a dor.

A futura doutra fazendo experiência, mal assessorada por um médico meio idoso, enfiou gase no buraco e mandou pra casa. Leve dpirona 500 e mais algumas coisas pra cuidar da ferida.

Caminhei uns 300 m até o ponto de ônibus e mais 250 m de trilha morro acima até casa. No dia seguinte descobri que estava sem alimentos. Fiquei sem comer. No sábado fui no centro procurar algo para me alimentar. Domingo fui expor na feira da Lagoa, pois tinha acabado a grana.

Não dá pra fazer repouso com tanta fome. Tem que crrer atrás. O fim de semana seguinte ainda sentia muita dor. Aí foi que um imbecil shamã de araque, elite dos 171 de Floripa onde nã falta dessa espécie), me deu um chute bem na cirurgia. Eu sentado com a perna esticada, não aguentando a dor, e o cara chega e chuta para se dvertir comigo. Levou uma cabeçada e voôu uns 3 metros, mas não consegui quebrar seu narz nem enfiar os óculos nos olhos. Fiquei devendo.

Aí perdi de expor sacolas e sacochetes nas feiras de natal e ano novo. Um amigo me presenteou um par de tênis e outro deu uma grana, que usei para chegar em Brasília - DF.

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