Aassistente do meu setor no albergue me encaminhou no postinho, que fica na parte posterior do nossos prédios, pela depressão e por dores nos joelhos. É por caminhar demais.
Me atendeu uma psiquiatra posando de boazinha. Primeiro enfia o dedo na ferida pra ver se dói até te fazer chorar. Meus problemas não interessam, só tem que constatar e confirmar a depressão.
Me receita tiamina e um complexo de vitamina B, porque estou 10 quilos embaixo de meu peso ‘normal’; aquele onde me sinto bem, di boa com meu corpo. Tudo bem, aceito.
Tenta, de maneira treinada, me convencer a aceitar tratamento na base de fluoxetina. Menciana que começa fazer efeito a partir de 15 dias, e que vou ter que consumir aquilo por mais de uma ano. È a mesma coisa que prescrevem pra TPM.
Aceitei receber os comprimidos pra não levantar polêmica e sujar com o esquema. Lembro ainda que estudei alguma coisa de psicologia aplicada, numa linha totalmente contrária a este tipo de ‘solução’ farmacológica. Vão se catar.
Ainda fui consultar com o clínico de plantão.concordamos que não preciso de medicamentos, mas só caminhar e me esforçar menos; ter um lugar onde poder descansar adequadamente.
Me deu uma receita de um soro para combater a coriça, mas no posto não tem e na enfermaria aqui do albergue está em falta. Isso, como todo dependente do sistema público de saúde sabe, é normal/padrão em todo o país.
terça-feira, 10 de junho de 2008
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