terça-feira, 17 de junho de 2008

Salvador Allende

Na próxima 5ª feira 26 de junho, às 19 horas, no auditório Franco Montoro da Assembléia Legislativa de São Paulo, está marcado um ato público que lembrará o centenário do nascimento de Salvador Allende, o presidente de Chile assassinado por pinochet, em sangrento golpe de Estado.


O inimigo dos povos, das nações do planeta, não precisou de tropas de ocupação, como hoje no Oriente Médio. Contaba com um traidor bem pago. Mas vale lembrar que, tal como o atual imperador Buxa-Khan II no Irak, os assassinos chilenos justificaram a intervenção sangrenta alegando que o povo chileno estava sendo armado. Essa mentira ficou clara depois do golpe, pois bem pouca coisa foi encontrada.

Salvador Allende era uma pessoa que acreditava na democracia e nas mudanças revolucionárias, sem emprego da violência física. Eu militava em um movimento que criticava a forma desse "querer fazer", mas apoiamos ele, tanto nas eleições, como posteriormente.

A perda do grande líder marcou uma divisão no tempo político, afetando o desenvolvimento dos movimentos socias em toda a América e também no mundo inteiro. O império do mal fortaleceu suas bases e intensificou a depredação dos recursos e a persecução aos dissidentes. A melhora da economia chilena é ilusória e não pode se sustentar em prazo mais longo.

Sempre achei que o 'companheiro presidente' não estava na trilha certa para alcançar o seu/o nosso sonho. Mas sustento que foi uma personalidade bem mais destacada que o badalado che Guevara. Não me parece estranho que as fotos do argentino circulem livremente, enquanto as idéias de Salvador não ocupem nem uma linha sequer na mídia do sistema.

Vamos comparecer, render homenagem e cantar um dos dois mais belos hinos nacionais das Américas. Aliás, tenho certeza que vamos cantar os dois.

Salve, Salvador!

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