terça-feira, 31 de julho de 2007 / 08:16:06
Há tempo que não atendo este espaço. Estive absorvido pelo domínio: www.sacsplast.libertar.org. Parece-me que, se você visitar esse blog, aqui não haveria espaço para discutir sobre sacolas de plástico.
Estou na 'Casa da Floresta', rodeado de um mato surreal. Restos de mata secundária misturados com espécies importadas. Palmeiras de palmito, limão galego, banana, tangerina, cana, mamão, pequena horta e jardim, junto a plantas decorativas que em outras latitudes só crescem dentro de casa. Tudo misturado na encosta do morro.
Mais cedo, um casal de saracura estava removendo nosso composto procurando alimento. Tinha um casal de pica-pau também. Aparecem algumas, poucas, aves, de trino e de grito. Uma vez vi uma garça azul. Hoje ouvi um macaquinho, mas não se mostrou. Não queremos alimentá-los, para não criar dependência. Mas os gatos têm ração, o Leãozinho, sua irmã Caramela e a mãe Shaia.
Pra sair daqui só por trilha. Pra chegar também; dá uns 250 metros morro acima. Um bom exercício. Deu um choque muito positivo na minha estrutura toda. Demais é o que ando de ônibus. Dois pro centro ou três pra Ufsc. O dia seguinte à minha chegada ganhei passe livre e porto cartão de 'necessidades especiais'. Aliás, faltam poucos meses para ter direito por idade.
Tem uma pedra grande no topo do morro. Daí dá pra ter uma panorâmica da lagoa que fica na ilha. No fundo, atrás das dunas, é o mar. Da casa não se vê isso; vegetação demais. Não demais é a vegetação que desfila pela cozinha e é encaminhada a nossos intestinos. Não rola carne nem peixe.
Convivo com três estudantes de medicina neste lugar que, por certo, não é uma república. Muito apropriado para estudar e também para algumas festas memoráveis. Tem que colocar tochas na trilha para os convidados. Lugar bom demais, sem tv, nem telefone e, claro, sem internet. A caixa idiota está banida, ou apenas usada para assistir filmes. Teríamos que puxar cabo para a linha telefônica, por baixo da terra. Projeto congelado.
Então, escrevo aqui em casa, gravo no cd, e depois vou pro Calimed para postar. Mas hoje não, tem um monte de roupa de molho. Só estou esperando esquentar um pouco mais o dia. Também é dia de fazer pão. Algumas páginas estão esperando tradução. Algumas idéias, para manter vivo este espaço, estão borboleteando na cabeça.
Imagens só na próxima oportunidade. Já é 18 e trinta; não chego em casa antes das 20 e meia. Isso é hoje, quarta feira.
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
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